Você já ouviu falar sobre o CLP na Automação Industrial? É fácil imaginar robôs trabalhando no chão de fábrica, mas você sabe como as máquinas são controladas e como alcançam o máximo de eficiência?
Uma parte indispensável disso é o CLP, um elemento que está diretamente ligado à Automação Industrial e às Interfaces-Humano-Máquina (IHMs).
Para automatizar sua indústria, você precisa conhecer o CLP. Então, que tal saber todos os detalhes sobre essa tecnologia e entender como ela pode te ajudar?
Qual é a função de um CLP?
CLP é um Controlador Lógico Programável. Funciona como um computador, que exerce controle sobre as máquinas e os processos em diversas aplicações. O objetivo é trazer fluidez, agilidade e economia para a produção, ao mesmo tempo que garante a qualidade.
De novo, o CLP funciona como um computador. A diferença é o seu uso. Enquanto o PC que você usa no seu trabalho ou em casa tem diversas finalidades, o CLP é projetado especialmente para a indústria.
O que é CLP programação?
Ainda que conte com uma unidade de processamento, a CPU, e outros componentes parecidos com os de um computador comum, ele é muito mais robusto e resistente a altas temperaturas, acúmulo de poeira e exposição a ruídos e vibrações.
Mas, calma. Apesar de ser parecido com um computador, o CLP não foi criado para que você navegue no Google enquanto estiver no chão de fábrica. Na verdade, ele auxilia os sistemas de automação industrial, minimizando as falhas e garantindo mais segurança e precisão durante o trabalho.
Para que isso aconteça, o CLP troca informações com os sensores e dispositivos. Assim, é possível controlar os atuadores e dispositivos de saída, de acordo com a sua programação.
Vale destacar que as informações são registradas em tempo real pelo CLP. Com isso, é possível observar a temperatura durante a produção. Também fica mais fácil compreender a produtividade das máquinas e criar alertas quando necessário, além de parar a produção, caso aconteça uma emergência.
Qual a diferença de PLC e CLP?
Nenhuma, na verdade. PLC é apenas a versão inglesa da sigla. Enquanto CLP significa Controlador Lógico Programável aqui no Brasil, lá fora PLC remete a Programmable Logic Computer.
Ou seja, você pode adquirir um PLC ou CLP, que o resultado será o mesmo. A única diferença é o idioma mesmo!
Qual o CLP mais usado na Indústria?
Depende bastante! Os protocolos mais comuns são Modbus, EtherCAT, Profibus e DeviceNet.
Qual a linguagem mais usada no CLP?
Essa é outra pergunta cuja resposta depende das necessidades da indústria. É possível programar CLPs em diferentes linguagens.
A Ladder, por exemplo, é a mais comum na programação gráfica dos CLPs e parece com uma escada, com duas linhas verticais paralelas e duas linhas horizontais entre elas. Essa foi a primeira linguagem desenvolvida para o uso nos CLPs e é bem fácil de compreender.
Já o Diagrama de Blocos – Function Block Diagram – FDB – é uma linguagem mais comum na Europa. Essa linguagem de programação é específica para situações em que há um fluxo de informação entre os componentes de controle.
Dentro da classe gráfica, há, ainda, a SFC (Sequential Function Chart) ou GRAFCET.
Quando falamos da classe textual, temos a IL (Lista de Instruções) e a ST (Texto Estruturado).
Como usar o CLP?
Com o uso conjunto de sensores, sejam eles digitais ou analógicos, CLPs e atuadores, que também podem ser digitais ou analógicos. Os CLPs são instalados e conectados aos demais sistemas da indústria, recebem os sinais e controlam as ações que serão disparadas aos atuadores.
Dessa forma, o nível de intervenção humana é mínimo, pois a operação se torna muito mais autônoma e eficiente.
Qual a importância do CLP para a indústria?
A importância é gigante! Como o CLP registra as informações em tempo real e te permite observar a temperatura da operação, tomar decisões se torna muito mais prático e eficiente.
Você terá em mãos os dados necessários para definir como será a rotina de produção e garantir que a operação esteja dentro dos conformes, tanto em termos de eficiência quanto de qualidade a produtividade de uma máquina e até mesmo criar um alerta quando algo não funciona como deveria e, em situações mais extremas, interromper a produção.
Mas, não se engane: embora o CLP seja imprescindível para uma automação industrial fluida e produtiva, é preciso compreender que ele é uma parte do processo. É necessário ter sensores funcionando durante toda a operação para monitorar esse processo e munir o CLP com as informações necessárias.
Quantas entradas e saídas tem um CLP?
As entradas de um CLP são os caminhos por onde o CLP recebe e envia dados durante sua comunicação com os dispositivos conectados.
Há 3 tipos de entradas e saídas em um CLP:
- Analógica de tensão;
- Analógica de corrente;
- Digital.
Existem vários tipos de CLPs na Indústria. Por isso, alguns deles podem apresentar diferenças em seu funcionamento, nas entradas e saídas e em outros aspectos técnicos.
Alguns CLPs podem ser utilizados de maneira geral, em várias situações diferentes Outros são utilizados em situações mais específicas e podem compartilhar funções com outros dispositivos e máquinas.
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